A boa gestão MEI depende, em grande parte, de um eficiente Planejamento Financeiro. Afinal, você precisa saber quanto pode gastar e em que alocar os recursos da empresa, não é mesmo?
Claro, também é importante manter o orçamento sob controle. Isso significa que você deve registrar corretamente o dinheiro que entra e o que sai, especificando também o destino. Essa análise é fundamental para verificar em que área cortar gastos e o que está gerando mais lucro.
Além disso, você deve conhecer os direitos e os deveres do Microempreendedor Individual (MEI). Isso garantirá que você pague todas as obrigações no prazo, evitando multas e contribuindo para que o negócio permaneça de portas abertas.
A seguir, explicaremos melhor esse assunto. Vamos lá?
Gestão MEI: alguns princípios importantes
Conheça as despesas fixas e as despesas variáveis
É importante saber quais são os gastos fixos e quais são os variáveis. Gastos fixos, como o nome sugere, são aqueles que permanecem praticamente iguais em todos os meses.
Isso significa que, se a empresa vender muito em um mês e não vender quase nada em outro, os gastos fixos não sofrerão significativa alteração. Como exemplo, podemos citar o aluguel de máquinas e o salário pago ao funcionário da empresa.
Já os gastos variáveis se modificam de acordo com as vendas. Funciona assim: se a empresa vender muito, os gastos aumentam e, se vender pouco, evidentemente diminuem. São exemplos a matéria-prima e as embalagens usadas para acondicionar os produtos na loja.
Analisar esses gastos permitirá saber quanto a empresa precisará ter em caixa nos próximos meses.
Fique atento: você não deve misturar os gastos pessoais com os da empresa. Lembre-se desta regra de ouro da gestão MEI: não use o dinheiro da empresa para pagar as contas da casa nem o cartão de crédito pessoal para quitar os impostos do seu negócio.
Tenha Capital de Giro
O Capital de Giro é o dinheiro usado para a empresa “girar”. Ou, dito de outro modo, é uma reserva financeira própria para pagar contas, fazer reformas, resolver problemas de emergência e até mesmo para pagar fornecedores.
Esse montante permite que a empresa venda a prazo e possa “segurar as pontas” até que o dinheiro dessas transações caia no caixa. Os recursos que formam o Capital de Giro estão na conta-corrente, no estoque e, como explicamos, nas contas a receber.
Em poucas palavras, o Capital de Giro é uma reserva de dinheiro que a empresa deve ter para arcar com os custos e manter as despesas em dia.
Calcular o Capital de Giro é fácil: basta somar o valor do estoque e das contas a receber e subtrair desse valor as contas a pagar, os impostos e as despesas. O resultado indica se a empresa tem ou não uma reserva financeira que garanta a continuidade do negócio.
Não ignore o Fluxo de Caixa
O Fluxo de Caixa é uma ferramenta de Planejamento e Controle Financeiro. Por meio dela, a empresa poderá saber se terá ou não dinheiro para quitar suas dívidas.
Em outras palavras, o Fluxo de Caixa ajuda o empreendedor a garantir a saúde financeira da empresa. Esse controle pode ser feito em um caderno, em uma planilha de Excel ou até mesmo com a ajuda de aplicativos de celular.
Seja qual for a ferramenta escolhida, é importante registrar:
- Todos os valores recebidos, ou seja, as vendas à vista e a prazo, o recebimento de duplicatas, a venda de ativos e o retorno dos investimentos.
- Pagamentos de duplicatas, compras à vista e a prazo, pagamentos de tributos e serviços.
- Previstos: inclui os valores que deverão ser pagos ou recebidos nos meses seguintes.
Prepare-se para enfrentar períodos de crise!
Ficar sem uma fonte de renda pode ser um problema, não é mesmo? Infelizmente, isso passa a ser realidade quando a empresa está operando no vermelho.
Para que você consiga superar momentos de crise, a gestão MEI deve prever uma reserva pessoal. O ideal é aplicar 30% dos seus ganhos em investimentos de baixo risco e liquidez imediata, como o Tesouro Selic e a Letra de Crédito Imobiliário. Assim, você poderá pagar as suas contas pessoais até a empresa voltar a dar lucro.
Conheça os direitos e as obrigações do MEI
Vale lembrar que, para garantir a saúde do negócio, é importante conhecer os direitos e as obrigações do MEI.
O Microempreendedor Individual tem direito à aposentadoria, ao auxílio-doença e ao salário-maternidade. Além disso, tem facilidade de crédito e preferência nas licitações de órgãos da Administração Direta e Indireta da União, dos Estados e dos Municípios.
Certamente, o empreendedor que abre um MEI também tem algumas obrigações. Ao prestar serviços para pessoas jurídicas, ele é obrigado a emitir Nota Fiscal. Também deve guardar os comprovantes de compra e venda e recolher impostos previdenciários do funcionário que prestar serviços para a empresa.
Ademais, o MEI deve pagar mensalmente a Declaração Anual Simplificada (DAS) e entregar todos os anos a Declaração Anual do Simples Nacional (DAS-SIMEI). Também é importante estar atento para não ultrapassar o limite de R$ 81 mil por ano; caso contrário, o empreendedor deverá migrar para outro sistema de tributação.
Felizmente, você pode contar com a Óbvia para dar uma “mãozinha”. Pelo aplicativo, você emite notas fiscais e acompanha relatórios do faturamento da empresa com apenas alguns cliques.
Outro diferencial: com o app, você receberá avisos de vencimento da DAS. Nada mais prático, não é mesmo?
Como você pode ver, com a Óbvia a gestão MEI é simples e fácil! O que você está esperando? Baixe o nosso aplicativo agora mesmo!